Maria Eva Duarte, como se chamava
no começo; Eva Perón, como ficou conhecida em seus últimos anos; Evita, como o
povo a batizou, foi uma figura que rompeu todos os precedentes históricos e
definiu uma modalidade política nunca vista até então. Durante o breve período
de sua atuação, ao lado de Perón, foi o centro de um crescente poder e se
tornou a alma do movimento peronista, em sua essência e em sua voz. Adorada e
ao mesmo tempo odiada por milhões de argentinos, o que jamais provocou foi a
indiferença.
Maria Eva Duarte nasceu em Los Toldos, província
de Buenos Aires, em 1919. Ela, sua mãe - Juana Ibarguren - e seus quatro
irmãos formavam a família irregular de Juan Duarte, que morreu quando Evita
tinha seis ou sete anos. Nessa época, mudaram-se para Junín, onde Eva
permaneceu até 1935.
Sentia-se asfixiada pelo ambiente de cidade do
interior e então, com apenas 15 anos, decide se mudar para Buenos Aires em
busca de ser atriz. Sozinha, sem recursos nem educação, enfrenta-se com um
mundo hostil e difícil, cujas regras desconhece. Mas triunfa: chega a ser
atriz de certo nome, apesar de não ter maiores dotes teatrais, a sair em
capas de revistas e a encabeçar um programa de rádio muito escutado.
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No aspecto social seu trabalho
se desenvolveu na Fundação Eva Perón, mantida por contribuições de
empresários e por doações que os trabalhadores faziam quando tinham uma
melhora em seus salários. Criou hospitais, lares para idosos e mães
solteiras, dois policlínicos, escolas, uma Cidade Infantil. Durante as
festas de fim de ano distribuia sidra e panettone, socorria os
necessitados e organizava torneios esportivos infantis e juvenis.
O outro bastão e talvez eixo
principal de sua popularidade foi constituído em torno dos sindicalistas e da
sua facilidade e carisma para conectar-se com as massas trabalhadoras, às
quais ela chamava de seus "descamisados".
Eva Perón
faleceu no dia 26 de julho de 1952, sendo ainda muito jovem, por ocasião de
uma leucemia. A dor popular não a abandonou num velório que durou 14 dias, e
não a abandonaria jamais.
Fonte http://www.mibuenosairesquerido.com/Personagens02.htm
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Monumento a Eva Peron, nesse
monumento mostra ela mais magra, debilitada pela sua doença, o manto que ela
deixa para trás significa que ela está livre da dor e do sofrimento da
doença. Maneira melhor de enxergar a morte e homenagear uma pessoa tão forte
e querida pelos argentinos.
Caso queira sugerir algum
assunto basta nos escrever: numsolocal@gmail.com
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